Tire uma calota aos tomates e esvazie-os com a ajuda de uma colher de chá. Polvilhe com sal grosso e ponha-os a escorrer virados para baixo. Entretanto, pique a cebola e junte a carne, o arroz, uma noz de manteiga e ligue com o ovo...veja mais!
Aqueça o forno a 200ºC/Gás 6. Unte uma forma de soufflé com capacidade para 1,5 litro e polvilhe com açúcar em pó. Coloque os bolinhos numa tigela e salpique-os com 2 colheres de sopa do licor e reserve. Noutra tigela, misture as 4 gemas... veja mais!
Verão
Verão, a estação em que que mostramos a "saúde", ou excesso dela.
É tempo de praia, muito sol, e alguns abusos.
Beba muita águas
Sugerimos as receitas nesta página de Verão para aproveitar bem a estação mais alegre do ano.....veja mais!
Comida caseira resgata tradições e é capaz de
contar histórias. Acto de comer carrega em si um
sentimento de partilha e de muito tocante.
É nas cozinhas domésticas, rurais e urbanas, onde ainda
estão representados os diferentes gostos e comidas que
podemos chamar de nacionais, regionais e assim por diante.
A comida caseira é um traço de identidade comum à
humanidade, de modo geral.
Numa época em que só se fala nas estrelas Michelin,
esquecemo-nos que há outras classificações. Dizem respeito
apenas à qualidade da cozinha, a restaurantes onde se come
muito bem, mesmo que seja simplesmente "cozinha caseira".
Escrevi "cozinha caseira" entre aspas porque não quero
dizer que seja só cozinha tradicional. Apenas não é
cozinha com pretensões, de criatividade, de deslumbramento
da vista. Não quer dizer que essa cozinha caseira não
possa ser de alta qualidade técnica. São restaurantes que
merecem um desvio da auto-estrada ou mesmo uma deslocação
a propósito a um bairro.
Um deles e já (re)confirmei por diversas vezes, começámos
ir a este restaurante em Dezembro de 2020, fica na
freguesia do Borel, na Amadora. É o “Cozinha Lusa”,
restaurante relativamente pequeno, fazendo lembrar a tal
"casa portuguesa".
Propriedade de Rui Estanqueiro, que tem a "batuta" naquilo
que consideramos principal num restaurante:
limpeza, móveis e louça, atendimento personalizado e a tal
"comida caseira". Ficarão rendidos à oferta de “comida
caseira”.
De facto, depois de muitos anos de estar aberto, o
restaurante foi sendo descoberto por gourmet's e críticos
e começaram as descrições entusiasmadas das receitas das
nossas avós, que vão desde o “Cozido à portuguesa” até à
“Coentrada de Polvo com Gambas”, tudo servido sempre em
doses generosas.
O mais interessante do “Cozinha Lusa” é a sua grande
actualidade, que traz até nós sabores esquecidos, pela mão
da "Cozinheira" Lourdes, intérprete inteligente, que nos
faz recuar no tempo (que sopas maravilhosas!), aos sabores
das nossas memórias, principalmente da nossa infância.
Tudo ou quase tudo que nos é apresentado na ementa, acaba
por ser uma viagem à cozinha tradicional, dificultando a
escolha daqueles que gostam de boa comida.
Diariamente, como "pratos do dia", o "Cozinha Lusa", tem
sempre um peixe e uma carne, exceptuando à quarta-feira
(de Inverno) o já afamado "Cozido à Portuguesa".
Acompanhado de “velho amigo”, fomos excelentemente
recebidos pelo Rui Ferreira, o serviço foi rápido e eficaz
e as iguarias escolhidas, estavam “no ponto”, com relevo
para o "Polvo à lagareiro", aliás como sempre.
A mãozinha da Lurdes é excepcional.
É nos pormenores que se aprecia o talento da cozinheira.
Cozinheira, prefiro chamar assim, sem ofensa, porque
chefes há muitos. Nada a criticar. Parabéns à “Cozinheira”
Lourdes!
Boa carta de vinhos, com preços aceitáveis.
Enfim, foi uma refeição acima da média em termos
qualitativos e bastante normal no que diz respeito ao
preço.
Tudo isto, somado à companhia de “velhos amigos”, tornaram
a nossa refeição num momento de puro “gozo” gastronómico.
A não perder......
José Manuel Alves
www.gastronomias.com
Roteiro Gastronómico de Portugal -04-07-2025...veja mais!
Com uma relação próxima e afetiva com o vinho, o Reino Unido trilha uma história ao longo de séculos com a bebida. Um dos primeiros registros da importação de safras foi há mais de 500 anos em 1456, que foram destinados ao norte da Inglaterra.
A trajetória do consumo se transformou com aumento da produtividade e a procura da população fazendo com que até hoje o país seja um dos grandes consumidores e apreciadores, assim como seus governantes, a família real.
Atualmente a realeza possui uma coleção gigantesca de vinhos, os tornando detentores de umas das adegas mais importantes do mundo. O valor estimado da quantidade que eles têm passa de dois milhões de euros.
Com uma coletânea versátil e poderosa, é possível encontrar os mais diversos tipos de vinhos provenientes de grandes e pequenos produtores. Mas tratando-se de champagnes os moradores do palácio estão habituados a consumir uma marca de luxo que os acompanha há muito tempo.